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Cultura e Sociedade

Conpuesp reflete sobre gestão, diversidade e inclusão

No total, foram apresentados 204 trabalhos desenvolvidos pelos servidores técnicos-administrativos das três universidades estaduais paulistas, sendo que 75 eram de funcionários da Unicamp

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O simpósio é um espaço destinado aos servidores técnicos-administrativos das três universidades estaduais de São Paulo para que apresentem projetos implantados em suas unidades

Com eixos de discussão que variam de gestão administrativa a diversidade e inclusão no serviço público, aconteceu na quinta (30/11) e sexta-feira (1/12), o II Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de São Paulo (Conpuesp), no campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba.

O simpósio é um espaço destinado aos servidores técnicos-administrativos das três universidades estaduais de São Paulo — Unicamp, USP e Universidade Estadual Paulista (Unesp) —, para que apresentem projetos implantados em suas unidades, nas áreas administrativa, assistencial, de apoio ao ensino, à pesquisa e extensão, de manutenção e melhoria da infraestrutura das instituições.

De acordo com a organização, o objetivo do Congresso é a integração dos funcionários e a troca de experiências bem-sucedidas, realizadas nas universidades.

O Conpuesp foi constituído a partir da experiência das três edições do Simpósio de Profissionais da Unicamp (Simtec). Nesta terceira edição, o evento foi organizado em cinco eixos temáticos — Administração, Gestão e Liderança; Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação; Diversidade; Inclusão e Pertencimento; Sustentabilidade e Saúde; e Qualidade de Vida.

No total, foram apresentados 204 trabalhos. Destes, 75 eram de funcionários da Unicamp, entre eles, o “Falando com as Mãos! A Libras e o Código Braille nas Vivências do Prodecad (Programa de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente)”, de Marcela da Silva Stamponi. “Acho isso [ter o trabalho exposto] sensacional. Para mim, é a recompensa por um ano inteiro de trabalho, meu e de muitas pessoas, porque o trabalho é sempre integrado”, disse ela.

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A servidora Marcela da Silva Stamponi apresentou o trabalho “Falando com as Mãos! A Libras e o Código Braille nas Vivências do Prodecad”

O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, que participou da cerimônia de abertura, disse que a própria realização do Congresso indica um compromisso do servidor em se qualificar e em buscar o aperfeiçoamento da instituição, evidenciando também que o processo de integração das universidades paulistas é uma realidade.

“Estamos participando de editais conjuntos; nossas editoras trabalham juntas, e projetos conjuntos estão buscando financiamento na Fapesp”, diz Meirelles. “O Provão Paulista, que nos aproxima muito mais do aluno do Ensino Médio, num movimento que interfere inclusive na formação dos estudantes, é outro exemplo”, acrescentou. Segundo ele, todas essas ações pretendem buscar soluções para os problemas práticos do cidadão.

A vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, reforçou a ideia da integração entre as universidades. “[O congresso] Sela um compromisso das instituições em contribuir para a construção de políticas públicas de forma conjunta. Na verdade, é uma ação, um trabalho solidariamente exercido”, acrescentou.

Ela chamou a atenção para a pertinência dos cinco eixos de discussão propostos pelo Congresso. “Expressam os problemas com os quais a Universidade está preocupada e refletem os problemas fundamentais do mundo contemporâneo”, disse.

O reitor da Unesp, Pasqual Barretti, que ocupa atualmente o cargo de presidente do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), lembrou que uma das atribuições do Conselho é justamente promover a integração. “Fazer valer essa integração é um dos desafios do Cruesp”, disse.

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O objetivo do Congresso é a integração dos funcionários e a troca de experiências bem-sucedidas, realizadas nas universidades

O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, mencionou a autonomia financeira e acadêmica das universidades paulistas e defendeu a preservação desses valores. Segundo ele, “universidades boas são instrumento para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, finalizou.

Na palestra de abertura do Congresso, a professora doutora Ana Cristina Limongi França (FEA-USP\FIA) falou sobre “Saúde mental e gestão da qualidade de vida no trabalho: novas fronteiras e oportunidades para o servidor público”.

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