Conteúdo principal Menu principal Rodapé
Inovação Pesquisa

Larissa Matos, do Imecc, é uma das sete vencedoras do prêmio Para Mulheres na Ciência

Concedida pelo Grupo L’Óreal em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Unesco no Brasil, premiação visa reconhecer participação feminina na ciência

A docente Larissa Ávila Matos, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc) da Unicamp, foi uma das sete vencedoras do prêmio Para Mulheres na Ciência de 2024. Concedida pelo Grupo L’Óreal em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Unesco no Brasil, a premiação visa reconhecer a participação feminina na ciência, favorecendo o equilíbrio entre os gêneros no cenário científico brasileiro e contribuindo para que elas desempenhem um papel chave na transformação social. A cerimônia de premiação ocorreu ontem, no Rio de Janeiro.

Cada uma das premiadas irá receber uma bolsa de R$50 mil para executar pesquisas nas suas áreas de atuação. Matos, que venceu na categoria Ciências Matemáticas, se dedica ao aprimoramento de métodos de análise precisa de dados por meio de modelagem estatística. Suas técnicas visam lidar com situações em que as informações são faltantes, extremas ou muito distorcidas, auxiliando profissionais de diversas áreas a entender melhor os fenômenos que estão analisando e a tomarem decisões mais acertadas.

A docente Larissa Ávila venceu na categoria Ciências Matemáticas; pesquisa aprimora métodos de análise de dados por meio de modelagem estatística
A docente Larissa Ávila venceu na categoria Ciências Matemáticas; pesquisa aprimora métodos de análise de dados por meio de modelagem estatística

O prêmio em dinheiro, afirma, será utilizado para investir em sua pesquisa, incluindo a participação em congressos e publicações acadêmicas, bem como a compra de equipamentos e materiais de análise. “Fiquei muito feliz [em saber do prêmio]. Foi uma validação do trabalho que fazemos, ainda mais sendo mulheres na ciência. Querendo ou não, ainda colocamos uma pressão sobre nós, e saber que venci significou que meu esforço valeu a pena”, comenta a cientista.

Esta foi a terceira edição em que Matos concorreu ao prêmio. A docente decidiu se inscrever novamente porque viu uma oportunidade de dar mais visibilidade a sua pesquisa e ficou sabendo que foi uma das selecionadas por meio de uma entrevista com a presidenta da ABC. Para as meninas e mulheres que, como ela, querem seguir carreira nas exatas, a professora aconselha a confiar no seu potencial. “Acredite em si mesma. Muitos vão desacreditar e você vai querer desistir, mas perseverar é um passo a passo. Acredite que você pode e você vai conseguir”, garante. 

Ir para o topo