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Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais apresenta espetáculos gratuitos

O Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais (Lume) apresenta, de agosto a outubro, sempre às 20h, em sua sede, uma série de espetáculos teatrais gratuitos.

As apresentações fazem parte do 1º Ciclo do Projeto “Atuação e Presença”, viabilizado com o apoio da Lei Paulo Gustavo a partir de editais do governo paulista e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. 

As senhas para a entrada começarão a ser distribuídas uma hora antes do início dos espetáculos.

A sede do Lume fica na Rua Carlos Diniz Leitão, 150, em Barão Geraldo, Campinas (SP).

PROGRAMAÇÃO

AGOSTO

Kintsugi, 100 Memórias
02/08, 03/08 e 04/08, 20h
Trata-se de uma proposta cênica que, partindo dos limites da teatralidade e de modo fragmentário, tenta aproximar-se de uma ideia de memória não linear e nem bucólica, mas sim uma memória que apresenta o gesto da vontade no ato de lembrar. A memória não é nem monumentalista nem autocomplacente. Ela é um exercício do presente para revisitar as crises passadas, os erros cometidos, as cicatrizes – pessoais e coletivas – que a história nos deixou e, assim, corrigir o nosso futuro. Ela é o reencontro com a dor como ato de superação. Em termos cênicos, o espetáculo busca assumir as premissas conceituais anteriormente narradas e propõe, a partir da exibição de cem memórias, uma dramaturgia autoficcional desconstruída de maneira não narrativa que transita perifericamente pela história dos intérpretes, por suas histórias em grupo e, como projeção, pela história dos espectadores. Kintsugi, ou a beleza da imperfeição, é uma palavra japonesa que significa emenda com ouro. Essa arte consiste em reparar cerâmica quebrada com uma mistura de laca e pó de ouro, prata ou platina.

O Não-Lugar de Agada Tchainik
23/08, 24/08 e 25/08, 20h
Em um mundo apocalíptico surgido logo após a erupção de um vulcão, onde a sobrevivência é tudo, e cada passo é uma decisão agonizante a ser – ou não ser – tomada, Ágada Tchainik aparece, convidando o público a segui-la em sua viagem. Compulsiva, à beira de um ataque de nervos, com sua fala errante, ela torna o público seu grande parceiro, público esse com quem interage, às vezes convocando ajuda, às vezes provocando, em um jogo divertido e único a cada apresentação. Conforme ela caminha por sua própria mente confusa — a desempenhar várias atividades — desde lavar pratos até discutir assuntos românticos — o drama de sua alma, ridícula e delicada, se revela. Dirigido pela canadense Sue Morrison, conhecida mundialmente por seu método de trabalho chamado “O Clown Através da Máscara”, que mescla a tradição do palhaço sagrado das tribos indígenas norte-americanas com a do palhaço europeu, o espetáculo estreou em julho de 2004. Já foi apresentado em diversas cidades do Brasil e passou por importantes festivais e encontros de palhaço como: “Anjos do Picadeiro” (Rio de Janeiro), “Esse Monte de Mulher Palhaça – I Festival Internacional de Comicidade Feminina” (Rio de Janeiro), “Festival Clipa Aduma” (Tel-Aviv, Israel), “III Encontro de Palhaças de Brasília”, “Campanha de Popularização do Teatro” (Campinas), “IV Clown Encuentro” (Bogotá, Colômbia), “Na Ponta do Nariz – 4º Festival Internacional de Palhaçaria e Comicidade” (Goiânia) e “Grande Hein?ComTraço de Palhaço” (Salvador).

SETEMBRO

La Scarpetta
20/09, 21/09 e 22/09, 20h
O palhaço Teotônio, uma espécie de artista “pau prá toda obra”, apresenta seu Spettacolo Artistico com números de magia, equilibrismo, contorcionismo, música e acrobacia com ovos, provocando e surpreendendo o público que vê surgir diante de si o caos. Com grande vivacidade o jogo de Teotônio é contagiante, fazendo da alegria uma potência anárquica. Uma demonstração do potencial de guerrilha do palhaço com seu subversivo poder de transformação. Dirigido por Nani Colombaioni – o fantástico palhaço italiano, colaborador de Federico Fellini – esse espetáculo fala também da própria figura do palhaço, que trabalhando com fracassos, transforma seus erros em Spettacolo Artistico. Teve sua estreia oficial em 1997, e passou por palcos convencionais como também por ruas, praças e picadeiros de circo, em diversas cidades do Brasil e ainda da Itália, da Espanha, da Bolívia, da Dinamarca, da França, do México, dos Estados Unidos, de Portugal, da Inglaterra, da Colômbia e de Luxemburgo.

OUTUBRO

Cnossos
26/10, 27/10 e 28/10, 20h

Um mergulho dentro da mitologia pessoal de um homem que percorre os corredores de um labirinto na tentativa de encontrar saída, criando um poema perturbador sobre a solidão, os sonhos e os pesadelos que povoam os seres humanos. Inspirado em textos de Jorge Luis Borges, Lautréamont, Franz Kafka e Mário Quintana, um único ator em cena dança em um fluxo constante, esbarrando em imagens, lugares, pessoas esquecidas e pálidas sensações que emergem das profundezas da memória. Criado em 1995, o espetáculo estreou no Festival Internacional de Butoh e Teatro-Pesquisa em São Paulo e Brasília, e já passou por diversas cidades do Brasil e ainda pelo Edinburgh Fringe Festival (Escócia), no Reino Unido, pela França, pela Finlândia, pela Nicarágua, por Israel e por Portugal.

Para outras informações, acesse o site https://www.lumeteatro.com.br/ ou escreva para o e-mail lume@unicamp.br
(Hélio Costa Júnior)
Imagens: Site do Lume

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