Estudos recentes revelaram que os macacos seguem rotas que sinalizam a presença da febre amarela, permitindo campanhas de vacinação em áreas de risco e ajudando a reduzir o número de mortes entre os seres humanos.
Cientistas brasileiros descobriram que os mosquitos se concentram nas copas das árvores, onde têm acesso aos primatas. Quando os seres humanos, por medo, matam os macacos, colocam suas próprias vidas em risco, pois os insetos passam a voar em altitudes mais baixas para sobreviver, aumentando as chances de picadas.
A Unicamp avaliou a recuperação das populações de macacos após o surto de febre amarela de 2016 e 2017. Agora, quase nove anos depois, a doença voltou a ameaçar a região, causando mortes entre macacos e seres humanos.
O Ministério da Saúde emitiu um alerta para o Estado de São Paulo devido aos novos casos. Campinas está entre as áreas mais afetadas pela doença.
Ficha técnica
Eleonore Setz
Pesquisadora do Instituto de Biologia (IB)
Fotos cedidas
Geiser Trivelato
Imagens cedidas – Sauás
João Victor de Amorim Verçosa
Imagens
João Ricardo – Boi
Thaís Pimenta
Marcos Botelho Jr
Edição
Diohny C. Andrade
Produção e reportagem
Thaís Pimenta
Capa
Paulinho Cavalheri
Coordenação
Patrícia Lauretti
Imagem da capa
Geiser Trivelato