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Manchete

Reportagem produzida pela SEC vence Prêmio Feac de Jornalismo

Contemplada na categoria midia on-line, a matéria “Um futuro em outra casa” foi publicada no Portal da Unicamp no dia 27/06 e reúne texto, áudio, vídeo, fotografias, ilustrações, artes gráficas e infográficos

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Equipe da SEC em comemoração durante anúncio do prêmio (Foto: Ricardo Lima/Feac)

A Secretaria Executiva de Comunicação (SEC) da Unicamp venceu, na categoria Jornalismo On-Line, o Prêmio Feac de Jornalismo 2023, entregue na noite de sexta-feira (1/12), em Campinas. A reportagem premiada — “Um futuro em outra casa” — foi produzida pela jornalista Adriana Vilar de Menezes, com fotos de Felipe Bezerra e vídeos de Marcos Botelho.

Em sua 23ª edição, o prêmio, promovido em parceria pela Fundação Educar Dpaschoal e Fundação Feac, propôs como tema “Iniciativas que transformam territórios”. Publicada no Portal da Unicamp no dia 27/06, a reportagem multimídia “Um futuro em outra casa” reúne texto, áudio, vídeo, fotografias, ilustrações, artes gráficas, infográficos e recursos tecnológicos para melhor visualização e leitura.

“A produção da matéria destaca-se pela combinação de dois componentes essenciais”, declara Christiane Neme Campos, dirigente da SEC e docente do Instituto de Computação (IC). “De um lado, uma história relevante que evidencia o comprometimento social da Universidade. Por outro, um time de jornalistas altamente competente, que se dedica com paixão ao seu trabalho e que sabe trabalhar em equipe.”

A opinião de Campos é endossada pelo editor-chefe da SEC, Álvaro Kassab, que coordenou a reportagem com Raquel do Carmo Santos e Laura Freitas Rodrigues . “A SEC tem investido em trabalhos coletivos, cujos resultados têm sido muito satisfatórios”. 

De acordo com o Superintendente Socioeducativo da Feac, Jair Resende, a Feac reconhece que a imprensa contribui para a missão das instituições sociais, no sentido de “conscientizar e contribuir para criarmos uma sociedade mais justa e equilibrada”. Segundo Resende, neste ano, o prêmio recebeu uma grande quantidade de inscritos. Foram classificadas 58 matérias para análise final, das quais 15 foram finalistas e apenas cinco foram vencedoras — uma de cada categoria: Televisão, Mídia Impressa, Mídia On-Line, Rádio e Produto Universitário. “Já estamos pensando na temática para o próximo ano”, disse Resende.

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A repórter Adriana Vilar de Menezes ao receber o troféu na categoria mídia on-line (Foto: Antonio Scarpinetti)

Durante o evento de premiação, o presidente do Conselho Curador da Feac, Renato Nahas, lembrou que, em 2024, a Feac celebrará 60 anos. Segundo ele, a entidade irá inaugurar uma nova frente, por meio da qual pretende criar projetos que sejam replicados em todo o país. A coordenadora de comunicação da Fundação Educar Dpaschoal, Marina Carvalho, parabenizou a Feac por reconhecer o valor social do jornalismo. “Isso conversa com nosso propósito de transformação. Seguiremos juntas nesse reconhecimento.” Carvalho também agradeceu aos jornalistas: “Em nome da Fundação Educar, nosso agradecimento por dedicarem mentes, corpos e alma na pesquisa qualificada, na produção de conteúdo que educa, encaminha, ilumina e que faz vitrine de iniciativas que precisam ser compartilhadas, porque elas podem inspirar.”

Os vencedores do Prêmio Feac por categoria foram:

Mídia impressa: Cibele Vieira (Correio Popular)

Rádio: Carolina Rodrigues (CBN)

Televisão: Viviane Novaes (Educa TV Campinas)

Produto Universitário: Steffani Lira (Unip)

A reportagem

A reportagem premiada da Unicamp, “Um futuro em outra casa”, ouviu 18 fontes diferentes ao longo de um mês, todos envolvidos nas ações realizadas pela Universidade com os adolescentes da Fundação Casa, que inclui atendimento médico — estágio curricular da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp —, além de aulas do cursinho pré-vestibular on-line do programa Colmeias. Cinco jovens da Fundação foram aprovados no vestibular e começaram a traçar novas possibilidades de futuros em territórios diferentes daqueles de que dispunham até então.

A equipe de reportagem visitou uma das unidades da Fundação Casa de Campinas para ouvir os jovens que cumpriam medida socioeducativa. Também foram entrevistadas remotamente duas ex-alunas do Colmeias aprovadas no vestibular, uma da Fundação Casa e outra que cursou à distância as aulas do cursinho, a indígena Roseli Batalha Braga, graças ao alcance das aulas do cursinho gratuito da Unicamp às comunidades indígenas e quilombolas em diferentes regiões do país.

Também foram entrevistados a professora Silvia Santiago, coordenadora da Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DeDH) da Unicamp; o professor Paulo Velho, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM); a professora Josely Rimoli, responsável pelo programa Colmeias; e a promotora de Justiça de Campinas Elisa De Divitiis Camuzzo, todos envolvidos na condução do convênio firmado entre o Ministério Público e a Unicamp para a viabilização do trabalho junto à Fundação Casa. Três estudantes da Unicamp que ministram aulas no cursinho Colmeias também fizeram parte da reportagem.

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Felipe Bezerra (fotógrafo), Adriana Vilar de Menezes (repórter), Marcos Botelho Junior (cinegrafista), Rafaela Repasch (ilustradora) e Alex Calixto (edição de imagem) Foto: Antonio Scarpinetti

FICHA TÉCNICA

Edição: Raquel do Carmo Santos

Texto: Adriana Vilar de Menezes

Fotos: Felipe Bezerra

Vídeos: Marcos Botelho

Ilustrações: Rafaela Repasch

Arte: Alex Calixto, Paulo Cavalheri

Design web: Renan Barreto

Edição de vídeo: Kleber Casablanca

Edição de áudio: Octávio Fonseca da Silva

Coordenação:  Álvaro Kassab, Laura Freitas Rodrigues, Raquel do Carmo Santos

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