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Analisa

Cenário de exclusão na internet reflete obstáculos da vida real, afirma ativista Nina da Hora

A Inteligência Artificial (IA) avança a passos largos para estar presente em todos os aspectos da vida cotidiana. Contudo, os dados que alimentam esse sistema saem de relações sociais comumente baseadas em desigualdades nos mais diversos aspectos. Seja pelas diferentes condições de acesso à internet – no que diz respeito a qualidade da conexão, altos valores dos produtos mais modernos ou até mesmo a localização geográfica dos usuários -, a experiência de cada pessoa com a rede global é diferente de acordo com a sua realidade. As consequências dessa exclusão vão desde as limitações de acesso a oportunidades educacionais, econômicas e sociais até a busca por emprego e acesso a serviços públicos essenciais. Como se não bastasse, os excluídos dessa transformação, ou despreparados para ela, são alvos fáceis das já conhecidas e prejudiciais fake news. “Não tem como você falar de desigualdade social, econômica, educacional ou racial sem tratar também da desigualdade digital. Hoje, uma questão implica na outra”, aponta a cientista da computação, pesquisadora e ativista digital Nina da Hora, convidada desta edição do Analisa. “As primeiras desigualdades impactam no dia a dia das pessoas; já o desafio digital não permite que muitos participem desse processo que está acontecendo no mundo”, acrescenta ela. Atualmente, Nina da Hora é mestranda na Unicamp e se dedica a pesquisas sobre justiça algorítmica.

Ficha técnica

Produção: Fábio Gallacci

Apresentação: Hebe Rios

Direção de imagens: João Ricardo – Boi

Imagens: Bruno Piato

Edição de vídeo: Diohnny C. Andrade

Foto e capa: Alex Calixto

Coordenação geral: Patrícia Lauretti

#unicamp #digital #desigualdade

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