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Analisa

Nova regra da bariátrica pode promover excesso de cirurgias em adolescentes

A cirurgia pode ser indicada para adolescentes a partir dos 14 anos, mesmo que não tenham superado o IMC de 30.

O avanço das estratégias médicas no combate à obesidade — e os limites éticos, sociais e de saúde que acompanham essas mudanças — são o tema deste episódio do Analisa.

A recente atualização das diretrizes do Conselho Federal de Medicina, que permite a realização de cirurgia bariátrica em adolescentes a partir dos 14 anos — mesmo sem atingirem o IMC de 30 —, acendeu um alerta na comunidade médica e na sociedade em geral. O que está por trás dessa decisão? Estamos tratando uma doença grave com a urgência necessária ou cedendo às cirurgias de maneira precoce?

O médico endocrinologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Bruno Geloneze, fala também sobre as inovações que estão revolucionando o tratamento da obesidade, com menos riscos e sem a necessidade de cirurgia.

Medicamentos como o Ozempic e suas versões que prometem menos efeitos colaterais, como Wegovy e Mounjaro, vêm ganhando espaço como alternativas eficazes para a perda de peso e o controle de doenças metabólicas — mas seu uso tem gerado polêmica. Será que estamos criando uma nova dependência “mágica”?

Até que ponto os sintomas causados por esses medicamentos valem a pena? Considerando que a obesidade é uma doença, o tratamento com remédios emagrecedores deve ser contínuo?

O especialista aborda os impactos físicos, emocionais e sociais dessas práticas, e este episódio convida você a repensar o futuro do tratamento da obesidade — especialmente quando envolve adolescentes.

Afinal, qual é o limite entre o cuidado e o excesso? Entre a solução e o sintoma? Confira em mais um episódio do podcast Analisa.

Ficha Técnica:
Direção de imagens: Bruno Piato
Imagens: Marcos Botelho Jr.
Apresentação: Thaís Pimenta
Edição: Kleber Casabllanca
Fotografia: Lúcio Camargo
Capa: Alex Calixto
Produção e coordenação: Patrícia Lauretti

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