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Analisa

Direita silencia trabalhismo de Vargas, avalia economista

A análise é de Pedro Paulo Zahluth Bastos, docente do Instituto de Economia da Unicamp; O programa Analisa discutiu os 70 anos do suicídio de Getúlio Vargas.

Há 70 anos, o então presidente Getúlio Vargas, uma das figuras mais influentes e controversas da política brasileira, tirava a própria vida. O suícidio aconteceu no dia 24 de agosto de 1954.

No programa Analisa, o professor Pedro Paulo Zahluth Bastos, do Instituto de Economia (IE) da Unicamp, discutiu a história, o projeto econômico e a atualidade de Getúlio Vargas. O docente é um dos organizadores do livro “A era Vargas: desenvolvimentismo, economia e sociedade”.

De acordo com Bastos, o legado da era Vargas, baseado no desenvolvimentismo econômico e nos direitos trabalhistas, vem sendo silenciado. “A direita neoliberal prefere que a era Vargas não seja conhecida ou que, então, seja conhecida de acordo com determinados clichês simplificadores, como a ideia de um populismo irresponsável.”

Ainda segundo o docente, esse legado está em disputa com o neoliberalismo. “Inclusive, no governo atual, não está muito clara a importância do desenvolvimentismo em relação ao neoliberalismo. Essa memória do Getúlio e dos temas que ele levantou não é tão lembrada como nos decênios anteriores ao suicídio”, revela.

Assista também por meio do Eduplay.

Ficha técnica
Produção: Patrícia Lauretti
Apresentação: Silvio Anunciação
Imagens: Marcos Botelho Jr.
Direção de imagens: Kleber Casabllanca
Edição: Kleber Casabllanca
Foto de capa: Lúcio Camargo
Edição da Capa: Paulo Cavalhieri

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