No último dia 19 de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 10,5% ao ano, interrompendo a sequência de cortes anteriores. A decisão foi unânime e já era esperada pelo mercado financeiro. Para a professora Simone Deos, do Instituto de Economia (IE) da Unicamp, as taxas de juros excessivamente elevadas, como a brasileira, geram impactos sobre a distribuição de renda e a concentração de riqueza da sociedade. Deos ressalta a necessidade de discutir e avaliar se o manejo da taxa de juros é o instrumento mais adequado, neste momento, para o controle da inflação no país. A especialista da Unicamp também comentou sobre os riscos da PEC 65/2023, que trata sobre a autonomia financeira do Banco Central (BC).
Ficha Técnica
Produção: Patrícia Lauretti
Entrevista e roteiro: Silvio Anunciação
Edição: Kleber Casabllanca
Capa: Alex Calixto
Apoio: Ronei Thezolin
Crédito da arte: Freepik
Coordenação: Patrícia Lauretti