“Vento solar e estrelas do mar/ A terra azul da cor do seu vestido/ Vento solar e estrelas do mar Você ainda quer morar comigo/” O cantor e compositor mineiro Lô Borges morreu em Belo Horizonte (MG), no último domingo, 2 de novembro, aos 73 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Um ícone da cultura nacional, ele esteve ao lado de Milton Nascimento, Toninho Horta, Beto Guedes, Wagner Tiso e Márcio Borges em um grupo que marcou história na música brasileira: o Clube da Esquina. “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Paisagem da Janela” e “O Trem Azul” são apenas algumas de suas joias sonoras. O cultuado primeiro disco solo, de 1972, curiosamente chamado de o “disco do tênis” – por causa da foto estampada na capa -, segue como um marco da carreira. Ativo, o cantor e compositor lançou no último mês de agosto o álbum “Céu de Giz – Lô Borges convida Zeca Baleiro”, com dez faixas inéditas. Para falar do legado desse artista único com uma obra que transcende o comum, o “Direto na Fonte” ouviu Regina Machado, professora doutora do Departamento de Música do Instituto de Artes (IA) da Unicamp. “Lô Borges fez a trilha sonora de nossas vidas; uma música de transcendência”, aponta a professora. “Uma obra que deixa sua marca no universo da música brasileira. Muito única”, acrescenta ela.
Ficha técnica
Produção e entrevista: Fábio Gallacci
Edição de vídeo: Aguinaldo Matos
Capa: Alex Calixto
Foto: Bárbara Dutra/Divulgação
Coordenação geral: Patrícia Lauretti
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