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Direto na Fonte

Família Bolsonaro testa limites da lei, avaliam professores

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão domiciliar do ex-presidente da República Jair Bolsonaro. Na decisão, Moraes apontou que restrições determinadas pela Justiça foram descumpridas.

O ex-presidente é investigado por mandar recursos para bancar a estadia do filho, Eduardo, nos Estados Unidos. O mesmo Eduardo vem agindo contra o país no Exterior, defendendo o tarifaço de Donald Trump contra a economia brasileira e incentivando ataques à Justiça. Bolsonaro também é réu em uma ação penal relacionada a uma trama golpista.

Para o professor Frederico Almeida, do IFCH, da Unicamp, esse pode ter sido um movimento calculado do ex-presidente e seu entorno, mas que não deverá ter o resultado esperado. Já para o também professor do IFCH André Kaysel, a prisão representa a escalada de um conflito que ultrapassa as fronteiras do Brasil e que sacramenta o “fim do sonho” de um bolsonarismo sem Bolsonaro.

A professora do Departamento de História da Unicamp, Josianne Cerasoli, lembra que o fanatismo dos seguidores do ex-presidente contribui para uma distorção da realidade. Angela Soligo, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, lembra que a prisão domiciliar pode ter um papel pedagógico para a população, já que a lei pune quem não respeita os limites estabelecidos. Os quatro professores são os entrevistados desta edição do Direto na Fonte.

Ficha técnica:

Produção: Fábio Gallacci e Patrícia Lauretti

Entrevistas: Fábio Gallacci

Edição de texto: Patrícia Lauretti

Edição de imagens: Diohny C. Andrade

Arte: Alex Calixto

Foto (André Kaysel): Antonio Scarpinetti

Foto (capa): José Cruz/ABr

Coordenação geral: Patrícia Lauretti

#unicamp #bolsonaro #justiça #stf

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