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Crianças do primeiro ao nono ano de escolas municipais de Campinas participam de uma pesquisa coordenada pela professora Cinthia Cazarin, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). O estudo trata do consumo de alimentos e faz um levantamento sobre os dados antropométricos (peso, altura e circunferências) desses estudantes, com a intenção de diagnosticar os hábitos alimentares e suas consequências. Os dados serão usados para propor políticas públicas voltadas a uma alimentação saudável.

O estudo, realizado a partir de uma parceria entre a FEA e as secretarias municipais de educação e de saúde de Campinas, conta com o apoio de nutricionistas das Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. (Ceasa-Campinas).

Em duas escolas já avaliadas, o índice de obesidade e sobrepeso chegou a 30%, o que já preocupa, segundo Cazarin, pois o desenvolvimento das crianças ficará comprometido caso não ocorra um processo de reeducação alimentar. Entre as crianças e os adolescentes que participaram do estudo até agora, observaram-se o consumo de produtos processados e de preparo rápido dentro de casa e uma resistência à alimentação oferecida pelas escolas.

As nutricionistas da Ceasa que participam do estudo revelaram ser igualmente preocupante essa constatação, pois a rede municipal de Campinas oferece um cardápio balanceado, com base nas diretrizes do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Sempre que há algum tipo de resistência e de não adesão ao cardápio oferecido, realizam-se palestras sobre a importância de uma alimentação saudável. O estudo só pode ser aplicado nas escolas com a devida autorização dos pais, algo obtido por meio de um formulário de adesão, e com o consentimento das crianças e dos adolescentes. Cazarin pretende concluir a pesquisa, com os 20 mil alunos da rede municipal, em um período de três anos.

Assista ao programa Vida em Pesquisa sobre o tema:

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