Conteúdo principal Menu principal Rodapé

Pelo segundo ano consecutivo, a Unicamp foi considerada, de acordo com o QS World University Rankings: Latin America & Caribbean 2025 divulgado na manhã desta quinta-feira (3), a terceira melhor universidade da América Latina. Nesta edição, o QS avaliou 437 instituições de 24 países da região – e, seguindo uma tendência dos rankings mundiais, houve um aumento no número de instituições avaliadas. Desta vez, foram 15 novas instituições – uma delas do Brasil. Na nova classificação, a Unicamp aparece com uma elevada pontuação em indicadores como o de produção acadêmica (100) e o de reputação empresarial (96,6), além de ter chegado a 99,9 no indicador de internacionalização de pesquisa.

Na classificação geral, a Unicamp obteve a pontuação de 99,2 – em uma amplitude de 0-100 –, um desempenho superior aos 96,2 registrados no levantamento do ano anterior.

“Sem dúvida, esses índices são muito animadores e nos apresentam o desafio de trabalhar para galgar novos degraus, não apenas na América Latina, mas também internacionalmente”, disse o reitor da Unicamp Antonio José de Almeida Meirelles. “Nós temos de ter esse tipo de aspiração. A de encontrar formas de manter a qualidade nos índices em que estamos próximos do topo e de enfrentar aquelas situações em que ainda não conseguimos isso”, acrescentou.

A Universidade de São Paulo (USP) é a primeira colocada no ranking, com 100 pontos, e a Pontifícia Universidade Católica do Chile aparece em segundo, com 99,7 pontos. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) é a oitava, com 92 pontos. De acordo com a avaliação, as cinco primeiras instituições de ensino superior do Brasil são: USP (primeira no geral), Unicamp (terceira), Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (quinta), Unesp (oitava) e Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (13º). Veja o ranking completo em https://www.topuniversities.com/latin-america-caribbean-overall.

Para o reitor, a primeira colocação da USP e o terceiro posto da Unicamp e a oitava posição da Unesp no ranking corroboram a qualidade acadêmica das universidades públicas paulistas.

Oito indicadores foram considerados na composição do QS WUR 2025. Os indicadores acadêmicos, por exemplo, envolveram a análise de 17,4 milhões de publicações e de 175,9 milhões de citações do mundo todo. Para compor os rankings de reputação, foram compiladas 1,9 milhão de indicações de pesquisadores acadêmicos e 660 mil indicações empresariais.

Para o pró-reitor de Desenvolvimento Universitário, professor Fernando Sarti, o terceiro lugar na América Latina significa um resultado muito importante já que, segundo disse, fatores relevantes devem ser considerados.

O primeiro deles é o aumento no número de instituições avaliadas. Depois, lembra Sarti, houve um aumento na pontuação geral da Universidade. “E preste atenção nisto: a Unicamp manteve a terceira posição apesar de ter aumentado sua pontuação. Isso significa que todo mundo está se esforçando fortemente em busca de aperfeiçoamento.”

Na opinião do pró-reitor, além de ser importante para sinalizar a qualidade das atividades acadêmicas desenvolvidas pela Universidade, o ranking também oferece um instrumento bastante útil de planejamento. “Os indicadores permitem avaliar quais são as principais estratégias e em que atividades acadêmicas e áreas de pesquisas as principais instituições globais estão concentrando seus esforços”, diz.

Sarti afirma ainda ser fundamental aprimorar a coleta e o tratamento dos dados e das informações. “Essa é uma atividade que foi profissionalizada dentro das instituições, inclusive com a contratação de serviços de terceiros a fim de esse processo ser melhor elaborado. Portanto, há uma preocupação em fortalecer os sistemas de coleta de dados e, nesse caso, trata-se de um esforço coletivo e não apenas do esforço de um órgão da Universidade”, alertou o pró-reitor.

Ir para o topo